Venezuela fecha semana decisiva para a eleição presidencial de domingo

Editado por Irene Fait
2024-07-27 11:50:26

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Observadores internacionales na Venezuela.

Havana, 27 julho (RHC) A Venezuela fecha semana decisiva do processo eleitoral que acontecerá neste domingo com o encerramento da campanha eleitoral, a entrada em vigor de regulamentos e a chegada ao país de novos observadores internacionais.

A isso se soma o envio de tropas da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), as denúncias do governo sobre novos planos da extrema direita para propalar fraudes, com a cumplicidade da mídia internacional, e uma advertência de aplicar a lei àqueles que a violarem.

Os 10 candidatos presidenciais, nove da oposição e o governista Nicolás Maduro, encerraram na quinta-feira uma intensa campanha de 22 dias que os levou a todo o país para apresentar seus programas de governo aos apoiadores e fazer propostas para o futuro.

Vale ressaltar que a paz, o civismo e a participação democrática prevaleceram entre todos os setores concorrentes, apesar da guerra de desinformação predominante nas redes sociais e em alguns meios de comunicação nacionais e internacionais.

Maduro, representando o Grande Pólo Patriótico, disse que viajou para mais de 300 cidades em todo o país, onde se reuniu com a população em "busca da verdade".

"Foi uma campanha admirável, heróica, criativa, alegre, festiva e proativa, na qual unimos todas as forças do povo", disse o presidente em uma reunião massiva que encheu oito das principais avenidas da cidade de Caracas.

Ele falou sobre a construção de "uma nova maioria política, social e cultural que será expressa como uma retumbante maioria eleitoral" no domingo.

Entre os sucessos de sua campanha, enfatizou que não só conseguiram unir o chavismo, que já estava unido sem nenhuma fissura, mas todo o povo bolivariano que está nas ruas "unido como um único bloco de força".

“É um bloco sólido para unificar toda a Venezuela, porque se trata de unir pátria, independência, verdadeira democracia, com o amor, a harmonia e a inclusão de todos os venezuelanos e essa é a principal tarefa do momento".

Estamos encerrando esta campanha com uma nota alta, sei que este povo não falhará na história e estou preparado para uma grande vitória, enfatizou Maduro. E anunciou que terá pronto o decreto que assinará na segunda-feira - se conseguir a vitória - para convocar a um grande diálogo nacional inclusivo, social, cultural e político.

O chefe do Comando de Campanha Venezuela Nossa, Jorge Rodríguez, denunciou a instalação em Miami de um centro de apuração de votos pela extrema direita, que realizaria uma contagem paralela das cédulas e, de lá, anunciaria uma suposta fraude.

De lá, eles vão propalar a fraude na tarde de domingo, 28 de julho, e comunicarão o que chamam de "a transmissão oficial, que não é o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), avisou Rodríguez.

Para garantir a segurança da 31ª eleição nos últimos 25 anos, o Comando de Operações Estratégicas da FANB enviou mais de 388.000 soldados como parte do Plano República e, junto com o Ministério de Relações Interiores, Justiça e Paz, ativou a Resolução 72.

Também como garantia de transparência, foi registrada a presença na Venezuela de 1.326 jornalistas nacionais e estrangeiros para cobrir as eleições de domingo e a chegada de mais de 700 observadores internacionais de mais de 100 países.

Entre os que chegaram nas últimas horas estão os ex-presidentes Ernesto Samper (Colômbia), Leonel Fernández (República Dominicana) e Manuel Zelaya (Honduras); o assessor para Assuntos Internacionais do Brasil, Celso Amorín; bem como uma delegação da Turquia.

No domingo, mais de 21,6 milhões de venezuelanos estão convocados para as urnas, que irão a 30.029 colégios eleitorais e mais de 15.000 mesas habilitadas em todo o país. (Fonte: PL)



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