Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 30 de julho (RHC) Forças revolucionárias e chavistas sairão às ruas hoje em Caracas e nos estados da Venezuela para defender a vitória eleitoral do presidente Nicolás Maduro, que venceu as eleições com 51,20% dos votos.
As manifestações começarão às 14h00, horário local, e na capital os participantes se deslocarão do leste e do oeste em direção ao centro para se reunirem no Palácio Miraflores, sede do governo.
O presidente da Assembleia Nacional declarou que as grandes marchas têm o propósito de comemorar a vitória do candidato do Grande Pólo Patriótico, e defender a paz da República após os atos de vandalismo na segunda-feira em várias partes do país.
Desta vez, eles também não terão sucesso e "convocamos todas as forças do povo revolucionário venezuelano a realizar grandes marchas em suas cidades, em seus estados", enfatizou.
Seremos milhares de pessoas de todos os pontos cardeais que saíram no dia do encerramento da campanha, em 25 de julho, para encher todas as avenidas da capital, afirmou.
E enfatizou que vão a Miraflores para "defender nosso direito à vida, à liberdade e, acima de tudo, defender os resultados da eleição",
O dirigente do Partido Socialista Unido disse que essa foi uma campanha eleitoral caracterizada pelo "encontro de nove de seus candidatos com seus apoiadores", enquanto o outro estava organizando as forças de choque para o dia seguinte.
Nós também existimos e somos a maioria, e é por isso que estamos indo às ruas para defender a paz, ressaltou.
Todos esses atos de violência na capital e em outras partes do país, "não vamos permiti-los, serão neutralizados com o uso dos recursos que a Constituição e as leis permitem", deixou claro.
Rodríguez garantiu que nenhum plutocrata, nenhuma filha de papai e nenhum governo estrangeiro vão impor um resultado que não foi expresso nas máquinas de votação.
E comentou que está claro que o plano que a direita fascista tinha não era eleitoral, era sempre o mesmo: maltratar, atacar, tirar proveito dos danos e de sua maldade.
Falando por televisão, a partir do Palácio de Miraflores, Maduro denunciou na segunda-feira, os atos de vandalismo em Caracas e noutras cidades do país, promovidos por forças extremistas da oposição.
O presidente mostrou evidências das ações violentas cometidas por essas pessoas e destacou que 90% dos capturados eram viciados em drogas em estado avançado e estavam armados, enquanto 80% tinham antecedentes criminais. (Fonte: Prensa Latina)