Foto: Prensa Latina.
Buenos Aires, 16 de agosto (RHC) A Federação Nacional de Professores, Pesquisadores e Criadores Universitários -Histórica anunciou na sexta-feira que realizará uma greve de 48 horas nos dias 20 e 21 deste mês para exigir aumentos salariais e denunciar as medidas do governo argentino.
A organização afirma que essa ação dará continuidade ao plano de luta da Frente Sindical de Universidades Nacionais, iniciado após o agravamento da situação dos centros de ensino superior devido às políticas do presidente Javier Milei.
A Federação rejeitou a aprovação na Câmara dos Deputados de uma norma que declara a educação como um "serviço essencial", a fim de impedir que os trabalhadores do setor exerçam seu direito de protesto.
Os trabalhadores também estão exigindo a restituição do Fundo de Incentivo aos Professores, a eliminação do imposto de renda e a atualização das aposentadorias.
Nesta semana, a Frente realizou uma greve de 72 horas que incluiu uma manifestação em frente ao Congresso para expressar sua rejeição à intenção do Executivo de proibir o protesto social e iniciar a privatização do sistema educacional no país sul-americano.
Da mesma forma, condenou a interrupção dos programas de entrega de livros e computadores, a suspensão do envio de recursos para as cantinas escolares e a paralisação das obras de infraestrutura, entre outras medidas de Milei. (Fonte: Prensa Latina).