Havana, 20 de agosto (RHC) Os Estados membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) rejeitaram o que chamaram de "resolução espúria e intervencionista da OEA sobre os assuntos internos da Venezuela", adotada na semana passada em Washington.
Afirmam que "esta resolução promovida fundamentalmente pelos Estados Unidos, representa outra interferência aberta nos assuntos internos da Venezuela e confirma, mais uma vez, o papel servil da OEA perante Washington".
Denunciam que a resolução busca "promover planos de golpe, ignorando as instituições do Estado venezuelano para resolver seus assuntos".
A ALBA-TCP lembra a alguns governos da região que a "República Bolivariana da Venezuela não é membro da OEA desde 2019 e, consequentemente, essa organização carece de qualquer poder para tratar de assuntos relacionados à Venezuela e, muito menos, para interferir de maneira tão tendenciosa em seus assuntos nacionais".
Ressalta que "a Venezuela é uma nação soberana, livre e independente, cujo povo sábio tem se caracterizado por sua profunda vocação democrática e pacífica, chegando a desenvolver um modelo de democracia popular único no mundo: a democracia participativa e protagonista".
Da mesma forma, "exige respeito à vontade soberana do povo venezuelano e ao funcionamento soberano de suas instituições, e exorta a OEA a tratar de seus próprios assuntos e das crises sociais, econômicas e de governança sofridas por vários de seus Estados membros, especialmente nos Estados Unidos da América". (Fonte: TeleSur)