Daniel Ortega: O nosso maior desafio é garantir a paz

Editado por Irene Fait
2024-09-03 11:09:12

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 03 de setembro (RHC) O presidente Daniel Ortega afirmou que o maior desafio que os nicaraguenses enfrentam hoje é continuar garantindo a paz no país.

Ao encerrar a cerimônia que marcou o 45º aniversário da constituição do exército nicaraguense, o presidente disse que a paz é a base para o crescimento e a melhoria em todos os campos.

"E para que a Nicarágua, finalmente, se torne um país com maior força econômica, com maior força em suas instituições armadas, de serviço (...) para que o povo possa sair da pobreza e ter uma vida digna", disse ele.

Ortega pediu que os heróis e mártires da nação e o sangue derramado ao longo da história nunca sejam esquecidos, ao mesmo tempo em que afirmou que a instituição militar é um exército que foi forjado como aço.

"Porque com grandes limitações, com inimigos poderosos como os Estados Unidos, este país, este povo da Nicarágua é um povo que vem crescendo e se desenvolvendo ao longo da história", afirmou.

Em seu discurso, proferido na Plaza de La Fe, na capital, destacou as conquistas da Revolução da Frente Sandinista de Libertação Nacional.

Nesta direção, se referiu à educação gratuita implementada nos centros educacionais do país, bem como ao sistema de saúde, que descreveu como extraordinário, já que os hospitais se multiplicaram até mesmo nas áreas mais remotas do território nicaraguense.

Da mesma forma, mencionou o projeto Clínicas Ambulantes, uma iniciativa única desse tipo na região da América Central, construída com vans apreendidas de traficantes de drogas por meio da estratégia do Muro de Contenção do Estado.

O chefe de Estado destacou a importância desse programa, que leva atendimento médico gratuito a milhares de nicaraguenses nas áreas mais remotas do país.

Ortega também relembrou a campanha nacional de alfabetização realizada na década de 1980 e destacou o apoio de Cuba, promovido pelo líder histórico Fidel Castro, não apenas na esfera educacional, mas também na esfera militar.

Depois de fazer um balanço dos principais fatos históricos, o chefe de Estado nicaraguense se referiu à tentativa de golpe de Estado de 2018, montada pelos Estados Unidos usando ONGs para se lançar contra o povo que vivia em paz.

Descreveu aquele ano como fatídico por causa de todas as ações realizadas pelos golpistas, que tentaram destruir as conquistas do Executivo sandinista.

O presidente destacou como a Nicarágua vem se recuperando pouco a pouco e, hoje, é uma nação em desenvolvimento com importantes projetos econômicos com a China, entre eles o Tratado de Livre Comércio assinado em janeiro deste ano. (Fonte: Prensa Latina)



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