Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 05 de setembro (RHC) A Frente Sindical de Universidades Nacionais realiza hoje uma greve e mobilização em frente ao Congresso para defender a educação pública com salários dignos e repudiar o veto do presidente argentino, Javier Milei, a uma lei sobre mobilidade dos salários de aposentados.
Na terça-feira, as Comissões de Educação e Cultura e de Orçamento e Finanças do Senado deram um parecer positivo a uma lei sobre o orçamento das instituições de ensino superior, e declararam que estava pronta para ser analisada por todos os membros da Câmara Alta.
Os legisladores da Unión por la Patria exigiram a realização de uma sessão para votar a lei e anunciaram que irão à câmara às 14h (horário local) de hoje para tratar dessa e de outras questões, como a concessão de 100 bilhões de pesos (mais de 100 milhões de dólares) em despesas reservadas à Secretaria de Inteligência do Estado.
No entanto, Milei disse que, se a lei sobre o financiamento da educação for aprovada, ele vai vetar, assim como o aumento dos salários dos aposentados e pensionistas.
Em um comunicado, a Frente destacou as greves e os dias de divulgação das demandas do setor, realizados nas últimas semanas, e afirmou que tiveram um nível altíssimo de apoio e impacto na comunidade educacional e na esfera pública.
Isso mostra que há uma base forte para defender a universidade pública. Apoiamos a lei e exigimos que a Câmara Alta dê agora sua aprovação definitiva. Essa lei é uma consequência direta da grande marcha federal de 23 de abril e do enorme plano de ação sindical implementado nos primeiros quatro meses do ano, indica o texto.
Além disso, a organização expressou seu apoio aos aposentados e pensionistas que foram reprimidos pela polícia na quarta-feira quando denunciavam as medidas de Milei. (Fonte: Prensa Latina)