Imagen: Cuaderno Sandinista
Caracas, 05 de setembro (RHC) A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América -Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) expressou na quinta-feira sua solidariedade com o ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, que é alvo de uma campanha de desinformação e descrédito.
A campanha busca manchar a honra de sua liderança bem-sucedida, que por mais de uma década foi capaz de liderar a resistência popular contra a ditadura e as lutas sociais que levaram à recuperação da democracia hondurenha, afirma ALBA-TCP em um comunicado.
Recordou que, durante mais de 40 anos de vida política, Zelaya seguiu uma trajetória de serviço público altruísta em favor do corajoso povo de seu país, o que lhe rendeu, em 2006, a vitória nas eleições presidenciais, a partir da qual desenvolveu uma administração excepcional na história de Honduras.
Desde então, Zelaya "tem sido perseguido por ter tido a audácia de promover a Lei de Participação Cidadã, que deu voz ao povo hondurenho em assuntos que durante décadas foram decididos apenas pela classe política daquele país, bem como pela coragem de promover a incorporação de Honduras à Aliança Bolivariana", ressalta o texto.
O comunicado enfatiza que os ataques atuais ao direito, à honra e à boa reputação de Zelaya, bem como de sua comitiva e do governo liderado com dignidade pelo presidente Xiomara Castro, nada mais são do que uma punição por ter desobedecido aos ditames dos Estados Unidos, tanto naquela época quanto agora.
"Trata-se de um castigo por meio de práticas extorsivas, frequentemente utilizadas pelas agências norte-americanas, que consistem em preservar durante anos provas de supostos crimes cujo cometimento foi induzido pelas próprias agências, com a intenção de torná-las públicas no momento em que for mais conveniente para prejudicar os envolvidos".
"A pouco mais de um ano das próximas eleições presidenciais que Honduras pretende realizar em novembro de 2025, a ALBA-TCP levanta sua voz em defesa do direito à autodeterminação do povo hondurenho, da não ingerência em seus assuntos internos e da continuidade de seu sistema democrático, que foi resgatado 12 anos após o último golpe de Estado e da instalação de um regime alinhado com o narcotráfico. (Fonte: Prensa Latina)