Foto tomada de Prensa Latina
Buenos Aires, 26 de setembro (RHC) A Associação dos Trabalhadores do Estado da Argentina (ATE) informou que mais de 90% dos seus membros estão participando de uma greve nacional para denunciar uma nova onda de demissões na administração pública.
O alto nível de adesão à greve mostra que os servidores públicos estão perdendo o medo da pressão, da violência e das ameaças , e determinados a lutar em defesa de seus salários e empregos, disse o secretário geral da organização, Rodolfo Aguiar.
E denunciou que um protocolo antiprotesto implementado pelo Ministério da Segurança é inconstitucional e ilegítimo.
Temos que enfrentá-lo para não naturalizar a repressão aos aposentados e àqueles que decidem protestar. A democracia está severamente restringida em nosso país. Após o fim da greve, convocaremos uma nova reunião de nossa liderança nacional para avaliar a continuidade do plano de ação, acrescentou.
O sindicato denunciou que, nas últimas horas, vários trabalhadores do Ministério da Justiça e de outros órgãos começaram a receber telegramas de demissão e comunicados informais de dispensa.
Segundo a organização, no dia 30 vencem os contratos de 65 mil pessoas, que haviam sido renovados por apenas três meses, e o governo planeja não prorrogá-los. (Fonte: Prensa Latina)