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Havana, 30 de setembro (RHC) A 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas encerra hoje suas sessões dedicadas à análise dos principais desafios em meio a tensões sem precedentes no planeta.
Este ano, o tema do debate foi Não deixar ninguém para trás: agindo juntos pela paz, pelo desenvolvimento sustentável e pela dignidade humana para as gerações presentes e futuras.
Apesar desses nobres objetivos, a reunião coincide com um aumento dramático das tensões no Oriente Médio, enquanto os conflitos na Ucrânia, Sudão e Mianmar ou a violência no Haiti se intensificam.
A semana de alto nível começou em 22 de setembro com a adoção do Pacto para o Futuro, uma declaração que deu sinal verde ao ambicioso projeto da ONU para a reforma da governança global.
Para o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, o documento abre caminho para uma cooperação internacional que atenda às expectativas do planeta e "resgate o multilateralismo do abismo".
Entre as principais vantagens apresentadas no documento, Guterres reconheceu o "progresso nas reformas para tornar o Conselho de Segurança mais reflexivo do mundo atual, abordando a histórica sub-representação da África, Ásia-Pacífico e América Latina".
Da mesma forma, estabelece as bases para uma Comissão de Construção da Paz mais ágil e uma revisão fundamental das operações de paz para alinhá-las com as condições que enfrentam.
Em paralelo à Cúpula do Futuro e ao debate geral, a semana de alto nível dedicou espaço a outras questões urgentes, como o aumento do nível do mar, a necessidade de acabar com as armas nucleares e a resistência antimicrobiana.
A 79ª Assembleia Geral da ONU começou em 10 de setembro com um chamado para fortalecer a unidade dentro do principal fórum mundial de consultas políticas globais. (Fonte: Prensa Latina)