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Havana, 10 de outubro (RHC) A Frente Nacional de Sindicatos Universitários (FSUN) realiza greve de 24 horas nesta quinta-feira para rejeitar o veto do presidente argentino Javier Milei à lei de financiamento universitário, que foi ratificada pela Câmara dos Deputados.
Apesar da rejeição de estudantes, professores, sindicatos e organizações sociais, os legisladores validaram o apelo do chefe de Estado, uma semana depois de uma grande marcha em defesa da educação pública.
Essa é a segunda lei vetada pelo presidente, A primeira foi a lei sobre o aumento das aposentadorias.
Na quarta-feira, após quatro horas de debate, a oposição na Câmara Baixa do Congresso conseguiu 160 votos a favor da lei sobre o orçamento das instituições de ensino superior, seis a menos do que os necessários para reverter a medida de Milei, que foi apoiada por 84 deputados, enquanto cinco se abstiveram.
Do lado de fora do prédio legislativo, centenas de cidadãos protestaram contra a decisão, e as faculdades de todo o país continuam ocupadas por seus alunos.
Estudantes e trabalhadores participaram de aulas abertas, assembleias, abraços simbólicos e panelaços, entre outras iniciativas.
A Universidade de Buenos Aires comunicou que está de luto porque seu futuro e o da Argentina estão em jogo. (Fonte: Prensa Latina)