Foto: Prensa Latina
Havana, 17 de outubro (RHC) A Frente Sindical das Universidades Nacionais (FSUN) da Argentina realiza greve de 24 horas hoje, no âmbito da luta em defesa da educação pública, gratuita, federal e de qualidade.
Como fizeram na semana passada, professores e trabalhadores não docentes se unem para rejeitar o veto do presidente argentino, Javier Milei, a uma lei de financiamento universitário e apoiarão as inúmeras ações de protesto realizadas por estudantes de instituições de ensino superior.
Nos últimos dias, houve aulas abertas, assembleias, abraços simbólicos, marchas e panelaços, entre outras iniciativas, em várias províncias do país, onde dezenas de faculdades foram tomadas.
Em comunicado, a FSUN informou sua decisão de fortalecer a luta "com um horizonte de disputa com o governo que nos privou da ferramenta da Lei de Financiamento e de uma paritaria (negociação) que reconheça a especificidade dos trabalhadores do setor e ofereça uma solução para a grave situação salarial".
Vamos continuar as mobilizações em defesa da educação pública, como fizemos durante todo o ano, especialmente nas marchas de 23 de abril e 2 de outubro, que contaram com o apoio de todo o povo argentino", destaca.
A Frente também confirmou o início de uma semana de luta na segunda-feira e a realização de aulas abertas todas as quartas-feiras, a partir do dia 23 deste mês, em frente ao Congresso.
Convocamos a unir esta luta às demandas de todos os setores afetados por uma política de ajuste e desmantelamento do Estado que só causa sofrimento à maioria, e que compromete o futuro de uma nação que queremos que seja justa e soberana.
Por sua vez, a Federação de Professores Universitários anunciou o início de uma greve de 48 horas no dia 21 e o apoio a outra convocada pelo setor de transportes e outros sindicatos para o dia 30 deste mês. (Fonte: Prensa Latina)