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Havana, 28 de outubro (RHC) O Conselho de Segurança deve reunir-se em caráter de urgência nesta segunda-feira, a pedido do Irã, depois de as forças israelenses terem bombardeado várias instalações militares do país persa.
Em uma carta enviada à presidência do fórum, o ministro das Relações Exteriores de Teerã, Abbas Araqchi, alertou sobre a ameaça que tais agressões representam para a paz e a segurança internacional, além de desestabilizar ainda mais uma região.
"O Irã, de acordo com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e na lei internacional, reserva-se o direito inerente de responder legal e legitimamente a esses ataques criminosos no momento apropriado", acrescentou.
O presidente da nação persa, Masoud Pezeshkian, reafirmou que seu país não está buscando a guerra, mas advertiu que defenderão seus direitos.
"Daremos uma resposta adequada à agressão do regime sionista", enfatizou.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que se detivesse a escalada no Oriente Médio, descrevendo como alarmantes os ataques desencadeados por Israel na madrugada de sábado.
Uma declaração do chefe da ONU afirma que está profundamente alarmado com a guerra regional que se alastra pelo Líbano, Gaza e a Cisjordânia.
Guterres reiterou seu apelo por um cessar-fogo e "esforços máximos para evitar uma guerra regional total e retornar ao caminho da diplomacia".
No fim de semana, as Forças de Defesa de Israel atacaram instalações militares iranianas, causando pelo menos cinco mortos e danos limitados em Teerã e em várias partes do país, segundo autoridades.
A Defesa Aérea respondeu ao que chamou de "uma tentativa de ataque do regime sionista".