Foto: Prensa Latina
Havana, 30 de outubro (RHC) O segundo dia do segmento de alto nível da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16) ocorre hoje no Centro de Eventos Valle del Pacífico, com a participação de várias delegações.
A sessão é uma continuação da que começou na terça-feira, na qual o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e outros seis chefes de Estado, incluindo o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fizeram uso da palavra.
Também participaram cinco ministros das Relações Exteriores, 114 ministros, 33 vice-ministros, 25 representantes de alto nível e 81 organizações, agências e organizações não governamentais de 150 países.
A presidente da COP16, Susana Muhamad, mencionou que a presença dos chefes de Estado nesse fórum, no qual se realiza pela primeira vez um segmento de alto nível, aumenta a relevância da reunião.
Também foi apresentada a Coalizão Paz com a Natureza, uma proposta que responde ao apelo do governo colombiano para mobilizar os cidadãos a fim de proteger a biodiversidade em meio à crise planetária de mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição.
Vinte e dois países, 40 organizações globais e quase 80.000 pessoas já aderiram à iniciativa.
"Essa coalizão convoca a uma mudança profunda em nossa relação com a natureza, portanto, não é uma declaração técnica, mas uma declaração política, com raízes profundas", disse Muhamad.
Além disso, não é um comunicado que diz respeito apenas aos governos, mas uma declaração da mobilização dos povos, dos setores e de todos que se sentem chamados a fazer essa transformação política, ressaltou.
Na lista de países que aderiram estão Alemanha, Andorra, Antígua e Barbuda, Áustria, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Espanha, Estônia, Finlândia, Honduras, Madagascar, México, Moldávia, Noruega, Suécia, Polônia, Togo, Uganda e Uruguai.
De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, a tarefa decisiva do século XXI será fazer as pazes com a natureza.
Esse é o espírito da declaração da Coalizão Global pela Paz com a Natureza, que é um chamado à ação para aumentar os esforços nacionais e internacionais em direção a uma relação equilibrada e harmoniosa com o meio ambiente, afirmou Guterres.
É um chamado para reconhecer o conhecimento vital, as inovações e as práticas dos povos indígenas e afrodescendentes, dos agricultores e das comunidades locais, em outras palavras, um chamado para a vida, destacou. (Fonte: Prensa Latina)