Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 15 de novembro (RHC) O ministro palestino da Saúde, Majed Abu Ramadan, descreveu hoje a situação da saúde em Gaza como catastrófica, após mais de um ano de ataques diários do exército israelense que causaram 43.700 mortos.
A agressão afetou todos os hospitais e centros médicos, muitos dos quais foram destruídos ou danificados, denunciou o funcionário ao discursar na 7ª Cúpula Mundial de Inovação para a Saúde, realizada no Catar.
Só estão funcionando algumas instalações parcialmente após os ataques, falta combustível e suprimentos de saúde, centenas de profissionais de saúde foram assassinados e as pessoas mal podem chegar a essas instalações devido às contínuas ordens de deslocamento, denunciou.
Renovamos nosso apelo ao mundo, especialmente às organizações de saúde e de direitos humanos, para que pressionem Israel a interromper essa escalada de violência, enfatizou.
O ministro insistiu na gravidade das condições sanitárias em Gaza, que também é afetada pela falta de água potável e pela disseminação de doenças, inclusive a poliomielite.
A contínua agressão causou a morte de funcionários que trabalhavam para organizações humanitárias internacionais, disse Abu Ramadan, que condenou Israel pela "violação sem precedentes das normas e direitos internacionais". (Fonte: Prensa Latina)