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Nações Unidas, 04 de janeiro (RHC) O UNICEF conclamou a comunidade internacional a proteger as crianças dos horrores da guerra e a acabar com o "novo normal" mortal de ataques a crianças que prevalece atualmente.
Observando que 2024 fora um dos piores anos já registrados para crianças que vivem em zonas de conflito, insistiu: "estamos vendo uma violação brutal dos direitos das crianças e não podemos ouvir mais desculpas".
O UNICEF conclamou a repetir sempre aos líderes, nacionais e internacionais que um dos pilares de nossa humanidade compartilhada se baseia na proteção das crianças envolvidas em conflitos que elas não ajudaram a criar.
"Devemos exigir uma liderança capaz de tomar medidas decisivas para prevenir e interromper os ataques e a violência contra crianças que vivem em zonas de guerra" enfatizou UNICEF.
E ressaltou que, em lugares devastados por conflitos, todas as partes beligerantes devem agir para cumprir sua obrigação de proteger as crianças, acabar com os ataques que matam as crianças e destroem suas casas, hospitais e outras infraestruturas e privando-as dos serviços necessários.
Os governos e outros que apoiem as partes em conflito devem garantir que toda a assistência fornecida respeite as exigências legais nacionais e internacionais.
"Os órgãos responsáveis pela paz e pela segurança internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU e as organizações regionais, devem novamente tomar medidas conjuntas para garantir que a segurança e o bem-estar das crianças presas em meio a conflitos armados sejam sempre primordiais", alertou.
Há uma necessidade urgente de que a comunidade internacional aumente o investimento em programas dedicados à proteção de crianças afetadas por conflitos, e invista mais em medidas para rastrear e registrar violações contra crianças e para desenvolver a defesa de direitos para prevenir e acabar com elas para sempre, ressaltou UNICEF. (PL)