Governo colombiano envia avião militar para transportar deportados dos EUA

Editado por Irene Fait
2025-01-27 18:19:49

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Imagen: Internet.

Bogotá, 27 janeiro (RHC) O governo da Colômbia disponibilizou nesta segunda-feira um avião da Força Aérea para o traslado ao seu país de origem de 110 colombianos deportados dos Estados Unidos, e cumprir os protocolos de um retorno digno.

Conforme informou o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, a medida foi tomada em cumprimento ao compromisso assumido pelo presidente Gustavo Petro e de acordo com o anúncio feito no domingo pelo ministro das Relações Exteriores, Luis Gilberto Murillo.

A bordo do avião, que parte do aeroporto militar de Bogotá, há funcionários de imigração, do Ministério das Relações Exteriores e médicos, a fim de garantir o respeito aos direitos dos cidadãos.

Nos próximos dias sairá outro avião com o mesmo objetivo.

O anúncio do Ministério das Relações Exteriores ocorre após a situação tensa criada no dia anterior com os Estados Unidos, quando o país sul-americano recusou aceitar dois voos militares que transportavam migrantes.

Nas primeiras horas de domingo, o chefe de Estado colombiano informou em sua conta na rede social X que não permitia a entrada no país de duas aeronaves que transportavam cidadãos colombianos em situação irregular nos EUA.

"Os Estados Unidos não podem tratar os migrantes colombianos como criminosos. Os Estados Unidos devem estabelecer um protocolo para o tratamento digno dos migrantes antes de que nós os recebamos", escreveu Petro.

Posteriormente, o presidente Donald Trump afirmou, em retaliação, que aplicaria tarifas pesadas sobre as importações de produtos colombianos e sanções de vistos.

A Colômbia então convocou uma cúpula extraordinária da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) para discutir a situação tensa criada pelas deportações em massa de migrantes latino-americanos.

“Se eles não nos querem no Norte, o Sul deve se unir”, afirmou Petro em resposta à postura adotada pelos Estados Unidos.

Horas depois, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia informou que a situação de tensão havia terminado e que o ministro das Relações Exteriores Murillo viajaria a Washington para participar de reuniões de alto nível (Fonte: Prensa Latina).

 



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