Panamá e as negações sobre a influência chinesa no Canal

Editado por María Candela
2025-02-28 19:49:47

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Foto: ACP

Havana, 28 de fevereiro (RHC) - A Administração do Canal do Panamá (ACP) negou recentemente as declarações de Louis E. Sola, presidente da Comissão Marítima Federal dos EUA (FMC), sobre a influência chinesa na administração da hidrovia interoceânica.

Em uma declaração oficial, foi apontado que nenhum funcionário do Canal encarregado de operações críticas passa pela segurança chinesa para chegar ao seu local de trabalho diário.

Em sua resposta, a ACP acrescentou que “se a menção estiver relacionada ao edifício 1000, onde a capitania do porto está localizada em Colón, essas instalações estão localizadas no final do Porto de Cristobal, desde antes da transferência do Canal em 1999, sem implicar de forma alguma qualquer interferência ou intervenção nas operações”.

O porto de Cristobal, assim como o de Balboa, na capital, são operados pela Panama Ports Company, uma subsidiária da empresa chinesa CK Hutchison Holdings, à qual o presidente Donald Trump se refere em suas ameaças de retomar a rota fluvial devido à suposta interferência do gigante asiático, o que as autoridades locais negam.

Em uma nova declaração, Sola propôs que os Estados Unidos usem um fundo de riqueza soberana para fazer investimentos estratégicos no país, semelhante à forma como o presidente Theodore Roosevelt usou fundos públicos para construir a rota.



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