
Foto:
Havana, 3 de março (RHC) O presidente da Argentina, Javier Milei, ao chegar ao Congresso de seu país, foi recebido com gritos de “cacerolazos” e gritos de pessoas que rejeitam suas políticas de cortes e ajustes, que levaram ao aumento dos níveis de pobreza e desemprego na nação do sul.
O presidente chegou à sede do legislativo sob forte segurança, o que não impediu que a ação de protesto fosse ouvida durante a transmissão oficial do discurso do chefe de Estado para iniciar a nova sessão.
A insatisfação com Milei também foi expressa por deputados, senadores e governadores que aproveitaram a ocasião para expressar sua rejeição à política econômica neoliberal promovida pelo presidente.
Diferentemente de 2024, ele discursou diante de uma assembleia meio vazia, com quase metade dos legisladores ausentes e um baixo comparecimento de governadores e convidados especiais.
Em seu discurso, Milei disse que nos próximos dias pedirá o apoio dos deputados e senadores para um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O dignitário argentino concentrou seu discurso na agenda econômica e de segurança, analisou as conquistas fiscais e pediu a união de “todos os setores políticos”.