
Havana, 17 de março (RHC) A Frente Sindical das Universidades Nacionais (FSUN) da Argentina iniciará hoje uma greve de 48 horas e confirmou sua participação com uma passeata em defesa dos aposentados.
Em comunicado, a FSUN explicou que a medida contundente terá lugar em resposta às políticas implementadas pelo Governo de Javier Milei e foi convocada no âmbito de um plano de luta contra a perda de salários dos trabalhadores e o definanciamento estrutural dos centros de ensino superior, acontecimentos que têm um impacto devastador no setor.
Além disso, denunciou que em Janeiro foi aprovado apenas um aumento de 1,5 por cento nos salários e em Fevereiro um aumento de 1,2 por cento, o que é considerado insuficiente.
O Governo não só intensifica a crise salarial de professores e não docentes, como também ignora o âmbito das negociações como espaço de discussão em que se resolvem diferenças, se canalizam conflitos e se geram acordos sobre salários e condições de trabalho, indica o texto.
Segundo o comunicado, é um problema grave que a comunidade educativa e a sociedade em geral enfrentam.
Sem uma lei orçamental para 2025, as instituições ficarão mais um ano sem um horizonte claro e isso afetará aspectos substantivos como o desenvolvimento de projetos académicos, a pesquisa e a manutenção do sistema de bolsas de estudo.
Em geral, o funcionamento básico fica em risco, acrescenta. A Frente também manifestou preocupação e indignação pela forte repressão exercida (Fonte: Prensa Latina).