Chanceler da Venezuela

Caracas, 18 abril (RHC) O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, qualificou de grosseiro e mal armado o comunicado da chancelaria equatoriana, no qual denuncia o suposto roubo de material eleitoral por parte de homens armados em Caracas.

“Agora, diante de denúncias que desmascararam a podridão da máfia que pretende governar o Equador, a mesma que rouba a democracia, persegue o povo e vende a soberania a quem paga mais, eles vêm com esse comunicado triste e risível para desviar a atenção”, disse Gil.

No Telegram, o ministro das Relações Exteriores venezuelano destacou: esse governo nazista, traidor do legado do Libertador Simón Bolívar, do imenso exemplo de Manuelita Sáenz, da honra do Marechal Sucre e do admirável general Eloy Alfaro, se arrastra hoje diante de uma máfia que promove o fascismo e a perseguição política.

“Quanta decadência!”, enfatizou.

O ministro bolivariano das Relações Exteriores afirmou que eles querem que acreditemos que seu fracasso eleitoral, sua derrota moral, pode ser encoberta com essas farsas diplomáticas.

"Não, senhores! O mundo já os vê pelo que são: um governo ilegítimo, gangster e mentiroso", ressaltou.

Esse comunicado, disse Gil, "é tão grosseiro, tão mal montado, que parece ter sido escrito por um roteirista frustrado. Se ao menos pudessem contar boas histórias... Mas não têm o suficiente nem para isso", observou.

O Ministério das Relações Exteriores do Equador informou na quinta-feira que o material eleitoral que não foi utilizado (no domingo) em Caracas pela Seção de Interesses do Equador na Embaixada da Suíça na Venezuela, “uma vez que o processo não foi realizado nessa jurisdição, foi objeto de um ato criminoso perpetrado por homens armados”.

O boletim oficial indicou que essas pessoas viajavam em veículos sem placas e foram identificadas como membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional. (Fonte: PL)