Havana, 3 de fevereiro (RHC).- O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Castro, revelou que mais de meio milhão de pessoas estão engajadas no combate ao mosquito Aedes Aegypti nesse país, tratando de cortar a expansão do zica vírus. O Aedes é o mesmo que transmite a febre amarela e a dengue.
“Estamos fazendo o maior esforço na história do Brasil”, declarou antes da abertura da reunião de ministros de Saúde do MERCOSUL, Mercado Comum do Sul, convocada em Montevidéu, Uruguai, para examinar a situação e tomar medidas conjuntas. Destacou que da campanha participam mais de 210 mil efetivos das Forças Armadas, além de 266 mil agentes comunitários. “Toda a sociedade está sendo mobilizada”, garantiu o ministro ao se referir à luta para erradicar o agente transmissor.
Outras notícias apontam que nos EUA foi detectado primeiro contágio do zica vírus por transmissão sexual. O Centro de Controle de Enfermidades informou que já foram registrados 51 casos da doença no país, porém, esse foi o primeiro por essa via. O aviso gerou preocupação na Europa e noutras regiões onde não prolifera o mosquito Aedes Aegypti, principalmente nas de clima frio.
Em Havana, o ministério cubano de Saúde informou que foram tomadas medidas para evitar a entrada da doença no país, e garantiu que os casos que forem detectados receberão atenção imediata nas instalações do sistema de saúde para barrar a eventual transmissão. Também convocou à população a contribuir na campanha para erradicar o mosquito, única via atual para conter a expansão do zica vírus.