Havana, 30 de março (RHC).- O ebola deixou de ser “emergência de saúde pública” na África Ocidental. Para tomar a decisão, a OMS – Organização Mundial da Saúde, levou em conta que os países da região têm capacidade para controlar os surtos isolados da doença.
“Embora o vírus letal não tenha sido eliminado totalmente, cada país pode conter os surtos de maneira mais efetiva”, explicou Margaret Chan, diretora-geral da entidade. A epidemia detectada em dezembro de 2013 afetou principalmente a Guiné, Serra Leoa e Libéria, com casos isolados na Europa, EUA e outras nações.
A OMS advertiu que os sobreviventes constituem um risco de transmissão pela via sexual, porque o vírus continua no corpo até pelo menos um ano depois dos primeiros sintomas. Mais de 250 profissionais da saúde cubanos contribuíram a debelar a epidemia na África Ocidental prestando atenção direta aos pacientes.