Havana, 14 de janeiro (RHC).- O governo de Cuba ratificou seu compromisso com o direito de seus cidadãos a emigrarem, um fenômeno universal que decorre aqui com toda normalidade graças a medidas adotadas há hoje quatro anos.
A eliminação de uma licença de saída do país e a carta de convite por parte das autoridades cubanas lhe facilitou aos portadores de passaporte corrente a possibilidade de viajarem ao estrangeiro, e regressar se o desejarem.
Contudo.uma minoria ficou sujeita a regulações especiais para sair do país, que podem viajar, mas com a devida autorização, e os cubanos podem passar até 24 meses fora de Cuba sem perderem sua condição de residente.
Segundo dados da Chancelaria, 671 mil cubanos viajaram ao estrangeiro desde essa atualização da política migratória, deles 78 por cento viajou por vez primeira e um 45 por cento já tem regressado.
Contrário à imagem que impõem certas agendas midiáticas, a emigração não é um fenômeno exclusivo de Cuba, cujos indicadores ficam muito longe de serem os mais altos a nível global e inclusive regional, segundo fontes oficiais.
Estados Unidos é o principal destino dos emigrantes cubanos, muitos desses cubanos que emigraram irregularmente a Estados Unidos tinham aproveitado a recém derogada política de "Pés Secos, Pés Molhados", que lhes dava admissão automática com a Lei de Ajuste Cubano.