Havana, 17 de junho (RHC).- O governo cubano rejeitou as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, encaminhadas a reverter a política do seu antecessor, Barack Obama, que teve avanços na aproximação entre os dois países.
Trump fez discurso ontem em Miami e assinou uma diretiva presidencial que elimina o intercâmbio no setor educacional, reforça o controle das viagens de cidadãos norte-americanos a Cuba, proíbe as transações econômicas, comerciais e financeiras de companhias dos EUA com empresas cubanas, além de outras medidas que tencionam privar esta nação de seus ingressos.
O chefe de Estado tentou justificar sua postura ao externar sua suposta preocupação com a situação dos direitos humanos em Cuba, e a necessidade de aplicar à risca as leis do bloqueio, vigente desde o começo da década de 1960, e colocou condições à suspensão dessa política.
O governo cubano denunciou que o novo pacote destinado a endurecer o bloqueio fracassará, como aconteceu com todas as medidas aplicadas antes, e não alcançará seu propósito de enfraquecer a Revolução nem dobrar a vontade do povo.
A população cubana desfruta de direitos e liberdades fundamentais, e mostra conquistas que hoje são um sonho para muitos países do mundo, entre elas o acesso universal e gratuito aos serviços de saúde e educação, a seguridade social, os direitos da infância e a paz, ressalta a resposta das autoridades cubanas ao discurso de ontem do presidente Donald Trump em Miami.