Havana, 3 de maio (RHC).- O jornal cubano “Granma”, editado em Havana, rechaçou o uso da mídia em favor de interesses hegemônicos e alertou que o jornalismo é a profissão mais perigosa do mundo.
Em matéria sobre a liberdade de imprensa, o diário aponta que a prática dessa profissão não pode se tornar vulgar libertinagem em troca do tributo dos que apostam num mundo neoliberal dominado pelos EUA. Indica que a liberdade de imprensa deve ser o direito de todos de receber informação veraz, oportuna, não apologética nem hipercrítica, que esteja próxima do povo que clama pelo emprego, a seguridade social, serviços de saúde gratuitos e de qualidade, e uma educação inclusiva de alcance universal.
“Granma” afirma que a postura da grande mídia no Brasil constitui uma deformação de conceito, e se refere ao papel da imprensa no golpe parlamentar que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff e na campanha de difamação contra o ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva. Também lamenta a morte de jornalistas no Afeganistão, Equador, Colômbia e México, onde esses profissionais são alvo de perseguição.