Havana, 21 de agosto (RHC).- Em Cuba já foram realizadas mais de mil reuniões com os trabalhadores em centros de produção e serviços e com moradores de bairros em todo o país para analisar as modificações propostas à Constituição atual.
Matéria publicada no jornal “Granma”, órgão oficial do Partido Comunista, destaca a participação ativa da população no processo de consulta às massas, que decorrerá até 15 de novembro. Indica que se trata de um exercício de democracia. As pessoas sugerem modificar, adicionar ou eliminar itens ou frases do documento, e muitos reconhecem a profundidade do trabalho feito pela comissão que redigiu a proposta.
O documento ratifica que Cuba é um Estado socialista de direito, democrático, independente e soberano, organizado com todos e para o bem de todos.
Nesse contexto, a FMC – Federação de Mulheres Cubanas, chamou suas filiadas a participar das reuniões e emitir seus critérios. Teresa Amarelle, secretária-geral da organização, disse que apoiar a Carta Magna é dar o sim pela família, os filhos e o mundo melhor ao qual aspiramos. Em março de 2019 a FMC realizará seu congresso nacional.
Por sua vez, Carlos Rafael Miranda, coordenador nacional dos CDR – Comitês de Defesa da Revolução, a maior organização de massas do país, destacou a importância dos encontros nos bairros para examinar o projeto de reforma constitucional.
“Convocando, ajudando a que as pessoas assistam e participem, e gerando um clima de abertura, facilidade e confiança entre os cederistas”, apontou Miranda. Lembrou que os CDR sempre contribuíram nos processos eleitorais à confecção dos cadastros de votantes e outras tarefas, e neste caso darão seu apoio à realização do referendo sobre o documento final.