Havana, 3 de outubro (RHC).- As comissões permanentes de trabalho da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba iniciaram hoje audiências públicas contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, vigente há quase 60 anos.
Os encontros se estenderão até o final do mês, quando será apresentado na Assembleia Geral da ONU o projeto de resolução que exige o fim dessa medida unilateral. O documento se refere ao período de abril de 2017 a março de 2018, e adverte que o cerco econômico se intensificou gerando prejuízos de mais de 4,3 bilhões de dólares.
Desde 1992, quando foi apresentado pela primeira vez por Cuba, o texto tem tido um respaldo majoritário dos países membros da ONU. No ano passado, só duas nações votaram contra o fim do bloqueio: Israel e os próprios EUA.
Outras notícias indicam que o embaixador cubano na Nicarágua, Juan Carlos Hernández, ressaltou o respaldo quase unânime da comunidade internacional à luta pela eliminação do cerco norte-americano, considerado genocida. Por sua vez, Vilma Thomas, embaixadora de Cuba na Etiópia, revelou que os danos do bloqueio, desde que foi instaurado na década de 1960, somam cerca de 934 bilhões de dólares.