Havana, 19 abril (RHC).- Mensagens de Rússia, China, Bélgica e México chegaram a Havana em rechaço ao endurecimento da agressividade do governo dos Estados Unidos contra Cuba após ter sido anunciada a implementação do Capítulo 3 da Lei Helms-Burton.
A porta-voz da Chancelaria russa Maria Zaharova reiterou que seu país impugna as sanções unilaterais e realçou que só seriam legítimas se fossem avalizadas pelas Nações Unidas.
Por sua vez, a China manifestou que se opunha às medidas da Casa Branca que endurecem o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba Realçou que constituem um obstáculo para o desenvolvimento social e econômico e bem-estar do povo cubano.
Comunicado da Secretaria de Relações Exteriores do México sublinha que o governo desse país lamenta a decisão de Washington de implementar pela primeira vez na história o Capítulo 3 da Lei Helms-Burton.
A partir do dia 2 de maio, os cidadãos norte-americanos poderão entrar com ações na justiça contra empresas que estejam fazendo uso de propriedades nacionalizadas após a vitória da Revolução cubana em 1959.
A medida pretende privar Cuba do investimento estrangeiro necessário para seu desenvolvimento social e econômico e agride seus parceiros atuais e futuros.