Havana, 12 de abril (RHC).- O Congresso da UNEAC, União Nacional de Escritores e Artistas de Cuba, conclui neste sábado em Havana. Os mais de 300 intelectuais presentes no encontro examinaram assuntos ligados à mídia, mercado, indústria cultural, patrimônio e arquitetura, entre outros.
Também, a relação entre cultura, educação e sociedade. O presidente da entidade, Miguel Barnet, falou que as ideias não são enfeites que se colocam na cabeça, e exortou a ganhar a batalha de pensamentos. Disse que é preciso o apoio de todos para proteger os melhores valores da nação e da sociedade, e preservar o destino cultural da nação.
A UNEAC surgiu em 1961 e tem quase 9.000 filiados em todo o país, ligados às diversas manifestações artísticas e à literatura.
Abel Prieto, assessor do presidente Raúl Castro e ex-ministro da Cultura, recordou os avanços do processo revolucionário no setor da cultura. “A Revolução democratizou de maneira notável o acesso do povo cubano à cultura”, disse Prieto, e sublinhou a importância de ter erradicado o analfabetismo no país em 1961 e da integração do setor editorial para promover o hábito de leitura e o acesso às melhores obras da literatura cubana e universal.
“As novas tecnologias geraram uma revolução na maneira de consumir, distribuir e fazer cultura”, apontou Abel Prieto, e ressaltou que essas tecnologias devem ser utilizadas pela vanguarda dos intelectuais e artistas cubanos para alcançar um resultado valioso em termos culturais. O assessor da Presidência exortou a fomentar um tipo de cultura que faça elevar a condição humana e enriqueça a qualidade de vida das pessoas.