Premiê cubano alerta para excesso de confiança pelo bom resultado da luta contra a Covid-19 no país

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-05-06 12:03:36

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Havana, 6 de maio (RHC).- O primeiro-ministro Manuel Marrero alertou para o risco do excesso de confiança gerado na população pelo bom resultado na luta contra a Covid-19 em Cuba.

“A confiança é um grande inimigo. Portanto temos de continuar com todas as medidas de isolamento social”, indicou referindo-se à curva favorável de incidência da doença no país e ao maior número de altas hospitalares nos últimos dias.

Marrero falou na reunião diária sobre a situação epidemiológica, encabeçada pelo presidente Miguel Díaz-Canel. “Este é o momento crucial para continuar baixando os indicadores, e para isso devemos seguir, com muita disciplina, aplicando as medidas”, apontou.

O ministro da Saúde Pública, José Angel Portal, informou que as maiores taxas de incidência a partir do número de habitantes são na Ilha da Juventude, Havana, Villa Clara e Ciego de Ávila. Indicou que vários lugares colocados em quarentena por causa da detecção de focos de alto risco já voltaram à situação normal, ao passar um mês sem diagnosticar novos casos positivos.

Em Havana, o índice de ocupação de leitos hospitalares é de 52,3%, e o das UTIs de apenas 8,4%. Isso indica que não há pressão sobre o sistema de saúde na capital. O governador Rolando García garantiu que cresce a pesquisa casa por casa “porque é preciso continuar na busca de casos. “Não podemos nos confiar. Temos de sair à procura de possíveis doentes”, apontou.

Nesta quarta-feira, o doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia, informou que pelo segundo dia consecutivo não se registraram óbitos pela Covid-19 em Cuba. O número de falecidos no país se mantém em 69. Ontem, 18 pessoas tiveram diagnóstico positivo, para um total de 1.703 desde o começo da pandemia. Dos internados, quatro estão em estado crítico e 10 graves. Nas últimas 24h, 47 pacientes receberam alta hospitalar. Dos 1.703 contagiados, 1.001 já voltaram a suas casas sob acompanhamento médico epidemiológico. Duas semanas depois da alta clínica eles voltam a fazer o exame PCR. Se der negativo, ficam liberados para retornar a sua vida normal.



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