Havana, 11 de junho (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel reiterou a disposição de Cuba de colaborar com os países da ALBA – Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América.
Ao falar numa cúpula online para examinar aspectos econômicos, financeiros e comerciais no âmbito da pandemia, chamou ao intercâmbio de experiências em matéria de saúde pública para aprimorar o enfrentamento à Covid-19 e reduzir suas sequelas.
“Devemos identificar o potencial de cada um em função da integração econômica e regional, dando prioridade à complementação, em que cada país produza o que lhe for mais competitivo, e ao intercâmbio de bens e serviços”, indicou.
Díaz-Canel sublinhou os efeitos do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba, vigente há quase 60 anos, e o cerco também estabelecido contra a Venezuela e Nicarágua.
“Essa política é uma expressão do egoísmo e injustiça de um sistema cujo único objetivo é enriquecer minorias às custas do sofrimento das maiorias”, apontou.
Advertiu que a afetação global da crise gerada pela pandemia será maior nos países do Sul, que carregam o fardo do subdesenvolvimento, o endividamento e as medidas coercitivas unilaterais impostas a partir de uma ordem internacional injusta que compromete o desenvolvimento sustentável dos povos.