Havana, 10 de agosto (RHC).- Nesta segunda-feira, Havana voltou oficialmente à fase de transmissão autóctone limitada da Covid-19.
A capital cubana estava na primeira etapa do processo de normalização, porém, com o relaxamento das medidas de prevenção e contenção da pandemia surgiram novos focos da doença que obrigaram a tomar essa decisão.
O Conselho de Defesa de Havana, reunido ontem, informou do programa estabelecido para limitar os riscos de transmissão do coronavírus e resolver a situação atual.
Entre as ações tomadas está a suspensão do transporte público na cidade, a ampliação da rede hospitalar dedicada a tratar os contagiados e da capacidade nos centros de isolamento para os contatos, pessoas suspeitas de estarem com a enfermidade e viajantes procedentes do exterior, que permanecem ali duas semanas em quarentena antes de ir para suas casas.
Ante a restrição da mobilidade da população, são reforçados os serviços básicos e o abastecimento de alimentos e outros produtos nos bairros através da rede comercial, além da atenção personalizada aos segmentos mais vulneráveis, como os idosos e portadores de doenças crônicas e outras que podem reduzir a resistência do organismo ao Sars-Cov2.
Nesta segunda-feira, o doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, informou de 93 novos casos da Covid-19 em Cuba, deles 72 em Havana e 10 na província de Artemisa.
Outro foi em Las Tunas e dez são considerados “importados”, ou seja, pessoas que chegaram ao país procedentes do exterior e estavam isoladas em centros de quarentena sob observação médica.