Havana, 12 de agosto (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que as respostas para o enfrentamento à pandemia em Cuba estão nos ensinamentos do líder da Revolução, Fidel Castro, e do primeiro-secretário do Partido Comunista, Raúl Castro.
Referiu-se assim a uma matéria publicada no jornal “Granma” sobre as dificuldades atuais no mundo por causa da Covid-19.
“O que Cuba ratifica. As respostas estão na nossa história, nos ensinamentos de Fidel e Raúl. Por isso, entre outras razões, Somos Cuba e Somos Continuidade”, postou no Twitter.
Noutra mensagem, o mandatário disse que a decência, a ética e o comportamento cidadão devem caracterizar a sociedade cubana.
Por sua vez, o ministro do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, exortou a recordar a obra e ideias de Fidel Castro, cujo aniversário 94 de nascimento será comemorado na quinta-feira.
“Em tempos difíceis, recordemos a obra e o ideário de Fidel. Não há batalha, por dura que for, que o povo cubano não possa enfrentar. A disciplina e responsabilidade cidadã a que nos chama hoje o presidente Díaz-Canel é a chave da vitória ante a Covid-19”, sublinhou Malmierca.
Na África do Sul, Ronnie Kasrils, veterano lutador contra o sistema de segregação racial conhecido como apartheid, destacou o legado de Fidel para o sul do continente africano.
“Fidel viverá na África, como em todas as partes, como um ícone eterno da libertação em todas as suas formas”, indicou Kasrils, que foi chefe da inteligência militar do ANC – Congresso Nacional Africano.
“Essa geração inspirou-se na liderança épica da Revolução cubana de Fidel Castro na derrubada da tirania, o enfrentamento ao imperialismo, a transformação da sociedade cubana e suas lições históricas de solidariedade internacional”, apontou.
Também lembrou a contribuição dos combatentes internacionalistas cubanos na defesa da independência de Angola contra a invasão do exército sul-africano, e sublinhou que a derrota das tropas do regime racista propiciou a emancipação da Namíbia em 1990 e o fim do apartheid quatro anos depois.
Desde então, várias gerações de africanos têm estudado em Cuba e são continuadores dos passos de Fidel, indicou Kasrils, e garantiu que o líder cubano foi “um dos principais revolucionários dos tempos modernos”.