Havana, 21 de agosto (RHC).- Cuba rejeitou numa reunião convocada pela CEPAL – Comissão Econômica da ONU para América Latina e Caribe a vigência do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos EUA desde o começo dos anos 60, endurecido durante o mandato do presidente Donald Trump.
Ao falar no encontro online de ministros da Fazenda da região, a titular cubana de Finanças e Preços, Meisi Bolaños, disse que o cerco dificulta a aquisição de insumos e equipamentos médicos necessários para enfrentar a pandemia.
Explicou que nos últimos meses o governo desta Ilha aplicou uma série de medidas econômicas, financeiras, tributárias, salariais e de outros tipos para respaldar a cidadania ante os problemas gerados pela crise sanitária global e as restrições decorrentes dos protocolos de prevenção da enfermidade.
Bolaños explicou que foi preciso reajustar o déficit fiscal para cobrir a elevação das despesas ligadas à saúde pública, além de ações de apoio às empresas e outros modelos de gestão.
Na reunião virtual, a secretária executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, indicou que a pandemia vai provocar uma queda de 5,2% no PIB – Produto Interno Bruto global, e de 9,1% na América Latina e Caribe.