Havana, 18 de setembro (RHC).- Yuri Gala, diretor de Assuntos Bilaterais da Direção Geral dos EUA no ministério cubano das Relações Exteriores, denunciou a política hostil de Washington contra esta Ilha, baseada no bloqueio econômico, comercial e financeiro e outras ações.
Ao participar de um foro virtual de solidariedade a Cuba, auspiciado pelo ICAP – Instituto Cubano de Amizade com os Povos, disse que o cerco constitui o principal empecilho ao desenvolvimento do país, e sublinhou que o governo atual, do presidente Donald Trump, incentiva o confronto.
“Tentam levar as relações a um ponto de maior agressividade, para que no futuro seja mais difícil estabelecer vínculos respeitosos e civilizados.
Para isso apelam a declarações de funcionários com uma retórica desrespeitosa, agressiva e ameaçante, tudo com propósitos eleitorais”, apontou referindo-se ao desejo de Trump de se reeleger em novembro.
Gala mencionou a perseguição financeira que abrange o fechamento de contas bancárias, negativas a realização de transações e multas a instituições por fazerem operações com Cuba.
Também, a inclusão de empresas desta Ilha em listas negras concebidas pelas autoridades norte-americanas, e as tentativas de barrar a chegada de combustível adquirido no exterior.
Outras ações hostis de Trump são a ativação do título três da Lei Helms-Burton, de marcante teor extraterritorial, as restrições a viagens de cidadãos estadunidenses a Cuba, a suspensão de voos entre os dois países e a campanha contra as brigadas médicas cubanas que colaboram noutras nações em meio à pandemia.