Havana, 2 de fevereiro (RHC).- O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, advertiu sobre os efeitos da pandemia na população feminina, especialmente o agravamento das desigualdades de gênero no mercado de trabalho.
“Se existisse equidade de gênero nos setores mais prejudicados pela Covid-19, 112 milhões de mulheres não estariam em risco de perder seus ingressos ou empregos”, postou no Twitter, referindo-se a dados divulgados pela organização humanitária Oxfam.
O informe indica que na região 750 milhões de mulheres trabalham na economia informal, e no primeiro mês da pandemia seus ingressos tiveram uma queda de 60%.
Por outro lado, a OIT – Organização Internacional do Trabalho, revelou que em meados do ano passado havia 1,7 vezes mais mulheres desempregadas do que homens em 55 países de ingressos altos e médios. Na América Latina, essa proporção foi de 2,1.