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Havana, 12 de fevereiro (RHC).- O Departamento de Estado dos EUA admitiu que o fechamento do consulado em Havana teve motivação política, e não pelos supostos “ataques sônicos”, que nunca foram provados.
Indicou que foi uma decisão política do então presidente Donald Trump, que espelhou uma má gestão, falta de coordenação e não cumprimento dos procedimentos para abordar o assunto.
O documento, desclassificado a pedido do Arquivo de Segurança Nacional dos EUA, mostra que Trump nunca teve evidências que sustentassem a hipótese arvorada por Washington para explicar os presumíveis problemas de saúde de alguns funcionários da sede diplomática em Cuba.
No Twitter, a subdiretora geral dos EUA no ministério cubano das Relações Exteriores, Johana Tablada, disse que “após quatro anos de acusações, o governo estadunidense não conseguiu demonstrar que ocorreu algo em Cuba, e muito menos que tenham acontecido os ataques”.