Havana, 26 de março (RHC).- Cuba afirmou na ONU que o melhor tributo às vítimas da escravidão é a solidariedade aos países que foram vítimas de se flagelo.
Falando na Assembleia Geral, o representante permanente, Pedro Luis Pedroso, sublinhou que é preciso abordar e erradicar as causas da desigualdade, a exclusão, o racismo e a discriminação que ainda sofrem milhões de pessoas, especialmente afrodescendentes.
“Em consequência do cruel e desumano comércio cujas vítimas hoje recordamos, chegaram a Cuba cerca de 1,3 milhão de escravos africanos para substituir como mão de obra a população indígena praticamente exterminada pelo colonialismo espanhol”, apontou o diplomata.
Destacou que nos tempos atuais de pandemia, a desigualdade volta a aparecer com a falta de acesso às vacinas disponíveis contra a Covid-19, especialmente nos países em desenvolvimento da África, Ásia, América Latina e Caribe.
O Dia Internacional de Lembrança das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos foi comemorado ontem.