Cuban President Miguel Diaz-Canel Bermúdez

Havana, 3 de maio (RHC).- O presidente cubano Miguel Díaz-Canel tachou de vergonhosas as supostas preocupações de funcionários dos EUA enquanto esse país mantém um ferrenho bloqueio econômico, comercial e financeiro contra esta Ilha, intensificado notavelmente nos últimos anos.

No Twitter, compartilhou uma matéria publicada no portal Cubadebate que questiona declarações de Washington sobre a situação de Luis Manuel Otero e sua presumível greve de fome.

“Que preocupações mais vergonhosas por funcionários da nação mais poderosa do planeta, que com sanha condena à fome e à escassez a mais de 11 milhões de cubanas e cubanos”, indica a mensagem.

Neste fim de semana, Julie Chung, titular interina do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano, pediu ao governo cubano “tomar medidas imediatas” para proteger a vida e a saúde de Otero, que foi levado pelas autoridades a um hospital de Havana.

Os médicos que o atenderam certificaram que “os parâmetros do paciente não correspondem com os de uma pessoa que manifeste inanição, o que indica que existia alimentação e hidratação”. Sua “greve de fome” era puro performance, assinala o texto.

Ressalta que o governo dos EUA paga a esse cidadão por suas ações através dos programas relacionados com Cuba do Instituto Nacional Democrata.

Em Havana, a vice-diretora dos EUA no ministério das Relações Exteriores, Johana Tablada, denunciou que a Casa Branca promove seus “cubanos favoritos”, pagando-os e dando-lhes ordens, num ato de ingerência que não permite que outros países façam no seu território.

No Twitter, sublinhou que Washington aplica com insensibilidade contra a população cubana o mais cruel sistema de medidas coercitivas em meio à pandemia da Covid-19.