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Havana, 11 de julho (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou as campanhas e provocações contra a Revolução e chamou o povo a enfrentá-las nas ruas.
Neste domingo, através da rádio e televisão, denunciou que de maneira covarde, sutil e oportunista, a partir da complexa situação sanitária no país gerada por uma nova onda da Covid-19, os que têm apoiado o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA a Cuba impulsionam uma campanha que, sob o pretexto de uma suposta “intervenção humanitária”, tenciona acirrar os ânimos e conduzir a uma explosão social.
Indicou que os acontecimentos das últimas horas em algumas localidades do país têm a ver com essas provocações sistemáticas. Lembrou que ao longo de um ano e meio o país tem enfrentado uma conjuntura difícil pelo endurecimento do cerco norte-americano, a inclusão na lista unilateral de Washington de países que supostamente não contribuem à luta contra o terrorismo, e uma campanha de descrédito à colaboração médica no exterior.
O mandatário sublinhou que essas ações têm ocasionado desabastecimento e outros problemas, que junto à complexa situação epidemiológica são aproveitados por esses grupos para gerar desalento no povo.
Questionou o fundamento moral ou legal dessa política e exigiu o fim do bloqueio. Ressaltou a resistência da população e sua disciplina para ultrapassar a situação atual, e destacou as medidas para combater a pandemia, entre elas a imunização com as candidatas vacinais cubanas.
Explicou que junto a outras autoridades foi até a localidade de San Antonio de los Baños para falar com um grupo de pessoas que pediam explicações sobre vários assuntos.
“Marchamos junto a elas e percorremos o povoado”, afirmou, e reiterou que em Cuba as ruas são dos revolucionários, e que o Partido e o governo têm a vontade política para escutar e resolver os problemas.
“Não vamos permitir que nenhum contrarrevolucionário provoque desestabilizações”, apontou o presidente cubano, e disse aos que incitam à desordem e tratam de desalentar a população que suspendam o bloqueio norte-americano para que Cuba possa se desenvolver.