Havana, 16 de julho (RHC).- O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, revelou detalhes da operação político-midiática contra Cuba empreendida desde os EUA.
Em diálogo virtual com líderes, parlamentares e ativistas da América Latina, garantiu que não houve nenhuma explosão social nesta Ilha, e que o povo não aderiu ao chamamento a uma greve geral feito pelos que organizaram a operação.
Agradeceu os gestos de solidariedade e de rechaço às manobras contra a estabilidade social e ao bloqueio econômico, comercial e financeiro mantido pelo governo norte-americano apesar da crise sanitária gerada pela Covid-19.
No contato online, o ex-presidente boliviano Evo Morales disse que apesar do cerco, Cuba é o país mais solidário do mundo e afirmou que outros teriam se rendido ante as medidas coercitivas de Washington, vigentes há seis décadas e endurecidas notavelmente por Donald Trump quando ocupava a Casa Branca.
Por sua vez, o ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper, questionou a campanha anticubana e lembrou que no seu país houve mais de 70 mortos e 400 pessoas desaparecidas durante os quase 40 dias de paralização nacional.