Havana, 11 de outubro (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel encabeçou, em Havana, o ato pelo aniversário 153 do início das lutas de independência em Cuba. Na ocasião, foram entregues a medalha Alejo Carpentier às pesquisadoras em temas históricos Francisca López e Mildred del Carmen de la Torre, e a Distinção pela Cultura Cubana a Carmen Almodóvar, Angelina Rojas, MaríaCaridad Pacheco, José Boris Altshuler e Julio César González por sua contribuição ao desenvolvimento da cultura e a nacionalidade.
Também, o Prêmio Nacional de História’2020, outorgado a Alberto Prieto, doutor emérito da Universidade de Havana por seus mais de 50 anos na docência, pesquisa e promoção dessa esfera dos estudos, com mais de 20 livros publicados, e os prêmios à crítica histórica a Ernel Pérez, Aldo Daniel Naranjo e José LuisMéndez.
No Twitter, Díaz-Canel evocou o líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e recordou suas palavras em torno do significado que tem para os cubanos a data. “Significa simplesmente o começo de cem anos de luta, o começo da Revolução em Cuba, porque em Cuba só tem havido uma revolução, a que iniciou Carlos Manuel de Céspedes em 10 de outubro de 1868”, indica a mensagem. Nesse dia, Céspedes, considerado Pai da Pátria, deu a liberdade a seus escravos no engenho La Demajagua e os convocou à luta armada contra o regime colonial espanhol.
Ontem, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, EstebanLazo, colocou flores no monumento dedicado ao patriota cubano na Praça de Armas de Havana. No ato, o historiador René González destacou as qualidades de Carlos Manuel de Céspedes e mencionou as opiniões do Herói Nacional José Martí sobre o prócer da independência.