Chanceler cubano denuncia planos subversivos dos EUA

Editado por Irene Fait
2021-11-10 14:07:21

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Cuban Foreign Minister, Bruno Rodriguez Parrilla.

Havana, 10 de novembro (RHC).- O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, denunciou os planos subversivos levados adiante pelo governo dos EUA para derrubar a Revolução através de ações de desestabilização, alteração da segurança cidadã e contra a paz social.

Falando ante representantes do corpo diplomático credenciado em Havana, lembrou que neste mês os cubanos celebram o retorno gradual à chamada “nova normalidade” após controlar a pandemia da Covid-19 principalmente pela imunização da população com vacinas próprias, a reabertura do país ao turismo internacional, o reaquecimento de setores da economia e a retomada do ano letivo.

Nesse contexto, garantiu que não serão permitidas as ações agressivas do governo norte-americano, que usa inclusive agentes e organizações financiadas e organizadas por sua embaixada em Havana. E sublinhou que o povo cubano, baseado nas leis e na Carta Magna, defenderá a ordem constitucional no país.

Rodríguez afirmou que o eixo central dessas operações está na política hostil, instaurada há mais de 60 anos, e conta com a participação de altos funcionários, congressistas e entidades que respondem a essa postura e incentivam os chamados “golpes brandos” semelhantes aos ocorridos noutros países. Tratam de mostrar Cuba como um Estado falido para tentar justificar uma eventual intervenção estrangeira e a vigência do bloqueio econômico, comercial e financeiro (intensificado pelo ex-presidente Donald Trump e pelo atual, Joe Biden) em meio à pandemia do Sars-Cov2.

O chanceler cubano denunciou que o governo dos EUA quer gerar ações de violência usando a mídia digital e as redes sociais para mostrar um cenário virtual que não tem nada a ver com o real em Cuba. Nessa manobra estão envolvidos inclusive conhecidos grupos de extrema-direita e terroristas radicados no território norte-americano.Indicou que se trata de uma tentativa de ingerência de uma superpotência por motivações políticas de grupos de poder.

Falando ante representantes do corpo diplomático credenciado em Havana, Bruno Rodríguez reiterou que se trata de uma guerra não-convencional incrementada nos últimos tempos, e assinalou que altos funcionários e políticos dos EUA têm feito ameaças públicas de sanções e retaliações contra esta Ilha, e exercem pressões sobre governos de terceiros países para que respaldem essa política agressiva.



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