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Havana, 17 de dezembro (RHC).- O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reconheceu a resistência do povo ante as agressões contra esta Ilha. Ao falar na abertura do 3º Pleno da organização política, iniciado ontem em Havana, denunciou as ações subversivas que se somam às pressões econômicas dos EUA.

A reunião, da qual participam os membros do Comitê Central, examina o cumprimento dos acordos tomados no Pleno anterior, que têm a ver com o aperfeiçoamento do trabalho do Partido, seu vínculo com o Poder Popular e os trabalhadores, o intercâmbio permanente dos militantes com a população sobre os processos da economia cubana, e o avanço das medidas aplicadas para a empresa estatal socialista e outros atores.

Díaz-Canel assinalou que apesar de ter sido um ano complexo, foi também um período de vitórias, em que o país resistiu face a todas as dificuldades de maneira criativa.

A agenda do encontro inclui propostas para revitalizar o funcionamento dos CDR – Comitês de Defesa da Revolução, que constitui a maior organização de massas do país, e da Federação de Mulheres Cubanas. Também, modificações ao regulamento da organização política, o trabalho ideológico, a pesquisa, ensino e divulgação da história e do marxismo-leninismo. Outra questão abordada pelos membros do Comitê Central é a criação de um programa nacional para o estudo, pesquisa e divulgação do pensamento, vida e obra do líder histórico da Revolução, Fidel Castro.

Ao apresentar o informe central, Roberto Morales, secretário de Organização e Política de Quadros, afirmou que se continua trabalhando em torno dos acordos do 8º Congresso, com a premissa de que o Partido Comunista seja cada vez mais democrático e participativo, garantindo o trabalho ideológico e a batalha econômica.