Presidente da Rússia conclui visita a Cuba

Editado por Juan Leandro
2014-07-12 14:21:58

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Havana, 12 de julho (RHC).- O presidente russo, Vladimir Putin, concluiu na sexta-feira sua visita a Cuba, primeira escala de sua viagem pela América Latina que inclui, também, a Argentina e o Brasil.

O chefe de Estado cubano, Raúl Castro, acompanhou Putin até o aeroporto de Havana. Durante a visita, foram assinados 10 documentos em torno da colaboração nos setores de energia, cultura, educação, saúde e uso pacífico do espaço sideral, entre outros. O presidente russo foi condecorado com a Ordem “José Martí”, a mais alta distinção do país.

Em coletiva de imprensa conjunta, Vladimir Putin garantiu que a Rússia continuará apoiando Cuba em sua luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA desde o começo da década de 1960, e falou na decisão de perdoar 90% da dívida cubana com seu país, que datava da época da outrora União Soviética. Os 10% restantes serão utilizados em projetos de investimento em Cuba.

“A companhia russa Rosneft trabalha ativamente na exploração de jazidas em Boca de Jaruco, e no futuro próximo poderia trabalhar noutros blocos da plataforma marítima cubana”, indicou Putin referindo-se às tarefas de busca e aproveitamento de jazidas de petróleo no litoral de Cuba.

Também está prevista a participação de companhias russas na construção de quatro blocos de geração em duas usinas termoelétricas perto de Havana, a construção de um aeroporto e a possibilidade de criar no porto de Mariel um grande centro de conexão do transporte marítimo.

Por sua vez, o presidente cubano destacou os laços históricos entre as duas nações e a importância da visita de Putin. Agradeceu o gesto da Rússia de perdoar 90% da dívida com a outrora União Soviética.

“O primeiro anúncio feito pelo presidente Putin foi sobre a dívida de cerca de 35 bilhões de dólares acumulada pelos empréstimos outorgados pela União Soviética nos primeiros 40 anos depois da vitória da Revolução cubana”, disse Raúl Castro. “Foi uma ajuda generosa sem a qual podemos garantir que a Revolução não teria conseguido subsistir”, apontou.



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