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Havana, 06 outubro (RHC).- Cuba honra nesta quinta-feira as 73 vítimas do atentado terrorista cometido em 1976 contra um avião de Cubana de Aviação em voo, perto das costas de Barbados.
O crime de Barbados, como se conhece a destruição com bombas da aeronave CU-455, é considerado um dos atos terroristas mai brutais contra a Revolução cubana perpetrado por pessoas ao serviço da Agência de Inteligência norte-americana.
A explosão do avião, cujos restos caíram no mar, matou 57 cubanos, a maioria membros da equipe de esgrima que voltava do Campeonato Centro-Americano e do Caribe, realizado em Caracas, cinco norte-coreanos e 11 guianeses que viajavam a Cuba para estudar medicina.
O crime foi organizado pelos terroristas de origem cubana Luis Posada Carriles e Orlando Bosch, que pagaram aos venezuelanos Hernán Ricardo e Freddy Lugo para que colocassem as bombas dentro do avião.
Ricardo e Lugo foram condenados a 20 anos de cadeia. Bosh acabou absolvido. Posada Carriles esteve preso, porém conseguiu fugir da penitenciária com a ajuda dos guardas.
Bosch e Posada Carriles se refugiaram na cidade norte-americana de Miami, onde continuaram organizando até sua morte atos violentos contra a Ilha.
Em 2010, Cuba declarou seis de outubro Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado, em recordação dos 3.478 cubanos que perderam a vida nessas circunstâncias.