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Havana, 19 outubro (RHC).- O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, apresentou quarta-feira à imprensa nacional e estrangeira o relatório sobre o impacto causado pela política de bloqueio dos EUA contra Cuba, no último ano.
Vivemos em um contexto sem precedentes de endurecimento sem precedentes do bloqueio, de asfixia econômica, de guerra econômica, para provocar o colapso da economia cubana, para provocar consequências imprevisíveis, denunciou o chanceler cubano durante o encontro com a imprensa.
Rodriguez detalhou que de agosto de 2021 a fevereiro de 2022, o bloqueio causou 3, 806 bilhões de dólares de prejuízos a Cuba, uma soma recorde para sete meses. O PIB poderia ter aumentado em 4,5% nesse período de tempo se não existisse o bloqueio.
Nos primeiros 14 meses do atual governo norte-americano os prejuízos causados pelo bloqueio montam em 6,364 bilhões de dólares, o que representa prejuízos de 454 milhões de dólares mensais e +15 milhões de dólares diários.
Os danos acumulados durante sessenta anos de bloqueio montam em 154, 217 bilhões de dólares. Considerando o valor do ouro no mercado internacional, o bloqueio provocou prejuízos de mais de um trilhão 391 bilhões 111 milhões de dólares.
O desempenho da economia cubana nos últimos dois anos esteve inevitavelmente influenciado pelo impacto do bloqueio e sua coincidência com a pandemia da Covid-19.
Os poucos fornecedores que decidiram manter os envios de seus produtos a Cuba, subiram os preços. Ao mesmo tempo, Estados Unidos aplica medidas de intimidação e perseguição contra as empresas fornecedoras de combustível.
O chanceler observou que o presidente Joe Biden mantém uma política de pressão máxima contra Cuba, iniciada pelo governo de Donald Trump.
Nos dias 2 e 3 de novembro, a Assembleia Geral das Nações Unidas analisará o projeto de resolução intitulado “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico,comercial e financeiro imposto pelos EUA contra Cuba.