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Havana, 29 dezembro (RHC).- O chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez, afirmou que o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, manteve em 2022 a política de pressão máxima que praticou Donald Trump para colapsar a economia da Ilha.
O ministro das Relações Exteriores ressaltou que Washington estimulou ações desestabilizadoras, acompanhadas de desinformação, para tratar de culpar a Ilha do impacto das políticas desumanas de abuso dos EUA.
Rodriguez afirmou que a resistência da Ilha e a crescente chamada internacional para que Cuba seja riscada da lista de países patrocinadores do terrorismo, “mostram o isolamento da política genocida dos EUA que faz sofrer a população cubana”.
O chanceler cubano mencionou seu pronunciamento na Assembleia Geral das Nações Unidas em novembro passado, onde exigiu mais uma vez a cessação do bloqueio norte-americano contra a Ilha.
Autoridades cubanas informaram que de agosto de 2021 a fevereiro de 2022 o cerco econômico, financeiro e comercial provocou prejuízos calculados em três bilhões 806 milhões de dólares, um montante recorde para um período de tempo curto.
Nos primeiros 14 meses do governo de Biden, os prejuízos montam em seis bilhões 364 milhões de dólares, o que significa mais de 15 milhões de dólares diários. (Fonte: PL).