Foto: Estudios Revolución
Havana, 22 fevereiro (RHC).- O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, conversou terça-feira com artistas e intelectuais de todas as províncias do país.
A troca de ideias aconteceu no Palácio da Revolução e os presentes focalizaram as ideias derivadas do 9º Congresso da União de Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC).
Diaz-Canel insistiu na importância de analisar as assembleias dos membros dos comitês provinciais da UNEAC, realizadas nos dias 10 e 31 de janeiro passado.
“Se alguém simplificasse, ou não conhecesse bem o compromisso de nossa vanguarda artística com a Revolução, pensaria que em tempos como este as assembleias seriam de pedir coisas, mas não foi assim, porque essa vanguarda soube entender os momentos históricos que se vivem e onde estão as causas dos problemas”, asseverou o presidente cubano.
Representantes da UNEAC de diferentes lugares do país falaram sobre a entrada de novos membros e também na necessidade de ser criativos, defender a cultura, os valores morais e espirituais da nação cubana.
Diaz-Canel denunciou o programa de colonização cultural que se sustenta numa plataforma de subversão político-ideológica e uma guerra midiática para desmoralizar a Revolução.
“É preciso assumi-lo profundamente, com inteligência, coerência, tem de fazer parte do debate de todos os dias, porque querem quebrar nossa identidade”, ponderou.
Com relação ao complicado momento que vive o país, Diaz-Canel ressaltou que as coisas vão melhorar, porém os saltos não são imediatos.
O chefe de Estado comentou a participação das transformações dos bairros, que pretendem ser uma verdadeira transformação social, e exortou a conhecer as raízes, a identidade e as motivações dos bairros.
“Todo o mundo não é artista, mas todo o mundo pode apreciar e desfrutar a arte”,garantiu.
O presidente cubano insistiu em que não se pode renunciar ao ideal de ser melhores. (Fonte: ACN)