Foto: Marcelino Vázquez
Havana, 02 maio (RHC).- O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, afirmou que a rendição nunca será uma alternativa para seu país, ao falar no Encontro Internacional de Solidariedade à ilha, em Havana.
O chefe de Estado, que participou da Comissão 1 “A unidade antiimperialista vs. Doutrina Monroe”, destacou a importância desse valor em contraposição às lógicas imperialistas, as que tachou de prepotentes, discriminatórias e de desprezo.
Diaz-Canel agradeceu aos amigos de diferentes lugares do mundo o apoio e a preocupação neste momento complicado que vive Cuba em consequência do endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA e o impacto da pandemia da Covid-19.
Em outro trecho de sua fala, Diaz-Canel ponderou: ”Em seu desejo de apoderar-se das riquezas naturais, de explorar o trabalho da classe operária e garantir a subjugação política, o governo norte-americano espezinhou, através do poderio, a vontade dos países e seu direito à livre determinação”.
O presidente cubano explicou que aos que divergem desses planos lhes aplicam o roteiro da guerra não convencional, como no caso de Cuba, para frustrar processos sociais e de mudanças e ganhar, através da asfixia econômica, a aposta de promover uma ruptura entre a população e seus representantes.
O evento congrega mais de mil convidados estrangeiros e perto de 200 cubanos que erguerão suas vozes contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos e para que a Ilha seja riscada da lista de países que, segundo os EUA, supostamente patrocinam o terrorismo.
O Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba é organizado pela Central de Trabalhadores de Cuba e o Instituto Cubano de Amizade aos Povos.
Em outras comissões, os participantes debateram em torno dos direitos dos jovens trabalhadores, o papel das mulheres na luta pela paz e a solidariedade entre os povos, os desafios da classe operária no mundo contemporâneo, e a dura luta dos movimentos operários e sociais. (Fonte: ACN)